Dos imigrantes chegados ao Brasil do século
XIX ao início do século XX, como alemães, italianos, espanhóis,
sírio-libaneses, japoneses, foram os alemães e italianos que deixam maiores
influências na culinária nacional. Os alemães não muito numerosos, vindos de
diferentes regiões da Alemanha e limitados ao Sul e Sudeste do país apenas
reforçam o consumo de gêneros já utilizados pelos portugueses como a cerveja, a
carne salgada, sobretudo de porco, e as batatas. Ao mesmo tempo em que mantêm o
consumo de alguns gêneros como as salsichas, a mortadela, o toucinho e a cerveja, mostram-se adaptativos substituindo o
que lhes falta da terra natal por matérias-primas locais. As comidas típicas da Alemanha não se difundem pelo
país.
Os italianos por sua vez, em maior número e mais espalhados pelo território nacional conseguem impor as massas de
farinha de trigo e os molhos. O macarrão italiano tornou-se alimento
complementar, ao lado da farofa, do feijão, do arroz e das carnes. Além do
macarrão, outras massas italianas foram trazidas como a pizza, o ravioli e a
lasanha e outras comidas que não massas como os risottos e a polenta.
Divulgaram também o sorvete como doce e sobremesa. Fortaleceram o gosto pelo
queijo, usado em todas as massas, tanto que o queijo passa a ser consumido
junto com doces e frutas, como com a goiabada, ou sozinho, assado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário